sábado, 11 de janeiro de 2025

Aconteceu em São Pedro

   

     Acho que foi num shopping Center no centro de São Paulo que nos conhecemos. Eu pedi um café expresso, ela um capuchino – ou talvez ninguém tenha pedido nada e ficamos apenas conversando. De qualquer forma prefiro dizer que pedimos cafés e escolhemos uma mesa perto da janela. Logo fomos servidos e trocamos algumas palavras sorrindo – aquele tipo de sorriso misturado com insegurança e timidez.
    Na verdade, talvez, nós poderíamos ter nos conhecido numa fila de banco - na qual a espera e a falta de paciência levam muitas pessoas a conversar. Ou em alguma dessas festas estranhas na serra da Cantareira pertinho da casa dela. Ou, ainda, quem sabe, lugares semelhantes, onde servem porções de fritas e contra filé em fatias - um tipo de ambiente com meia luz, próprio para namorados. Pensando melhor... Talvez fosse legal num bar escuro e enfumaçado onde tocasse jazz com saxofone ou heavy metal com guitarras estridentes. É... Talvez... Poderia ser em qualquer local onde iríamos curtir juntos pela primeira vez “November Rain do Guns & Roses”, e essa canção se tornaria a nossa trilha sonora predileta – (Poxa vida, nem gosto tanto do Guns, mas pode ser essa mesmo! Fazer o quê?).
     Não importa. A verdade é que não me lembro direito como aconteceu, porque agora parece nao ter tanta importância.
     O que me lembro é que nunca viajamos em férias para Argentina ou Chile e nem passamos o final de ano num Cruzeiro pelo litoral brasileiro. Não tiramos fotos um do outro, - foram pouquíssimas juntos - e muito menos escrevemos declarações num tronco de árvore, tipo, “Eu te amo”.
     Eu acabei odiado pela família dela e ela nem conheceu o meu cachorro, que, tenho certeza, faria festa toda vez que ela me visitasse, por que, afinal, ela gosta de cachorro e leva o dela para passear pela vizinhança numa rua de ladeira - a cadela usando uma linda tiarinha na cabeça e roupinha de cachorro sob medida feita pela mãe dela.
     Nunca assistimos os clássicos de Hollywood; apenas aqueles desenhos e filmes antigos que dão sono depois de meia hora. Por isso nunca paramos para discutir sobre o teor de qualquer daqueles filmes chatos. Justamente por não haver o que discutir de tão ruim que eram e, por outro, porque ela não parava de falar de como é maçante ouvir sempre a mesma ladainha em casa.
     Ela fez uma única vez fondue de queijo com pão italiano, foi lá no Guarujá e, eu, nem sabia escolher o vinho que combinasse com aquilo, – sempre fui totalmente ignorante no conhecimento de vinhos – mas, para minha salvação, ela trouxe a garrafa certa para a ocasião.
Nunca passamos a noite entrelaçados e aconchegados – dormíamos um virado de costas para outro, quase caindo da cama. Nem observávamos um ao outro enquanto dormíamos para sentir se aquilo poderia proporcionar algum prazer ou admiração furtuíta. Acho que poderíamos ter dormido de conchinha ao menos uma vez. (Que coisa mais insensível não ter sido assim, não é mesmo?).
     Talvez a relação não tenha sido como deveria, pois, com o passar do tempo, não permitimos, por nossos bloqueios e preconceitos, que isso acontecesse. Não nos envolvemos o suficiente e, lá no fundo, acreditávamos que não éramos as “pessoas certas” um para o outro. Nem sequer nos conhecemos direito, pois escolhemos o pragmatismo para não perder tempo com quem pudesse ser indiferente ou excessivamente apegado.
     Em alguns momentos preferimos a simples troca de ofensas ao invés da troca de carinho. Foram muitas e muitas noites com cara emburrada e mal dormidas quando deveriam ter sido de amor, sexo e melhor vividas.
     A despedida aconteceu fora de tempo para ambos. Havia à espera uma nova vida totalmente independente. Nem pensamos que poderíamos ter aproveitado mais um final de semana, mais um mês, mais um ano...
     Deixamos tudo passar, esquecemos se algo foi bom...
    Agora nos mantemos distantes e solitários imaginando encontrar alguém com quem ouvir “November Rain” - (Não poderia ser outra música? Acho essa muito comprida e dramática.)Ou, quem sabe, passar alguns dias na cordilheira dos Andes e, depois de pisar nas águas geladas do oceano Pacifico, voltar para casa com um enorme sorriso no rosto e muita história para contar.
     Ela nunca percebeu que já tinha encontrado esse alguém e a oportunidade passou. Mas, de uma coisa eu me lembro bem, de um lance marcante que aconteceu em São Pedro. Foi numa manhã de sábado no começo de Julho. Lá íamos nós passeando devagarinho de mãos dadas enquanto admiramos as árvores da praça principal, logo entramos numa sorveteria por quilo chamada Oasis, pertinho da Igreja Matriz. Eu escolhi bolas de sorvete sabor pistache e morango, e ela foi de creme e chocolate. Atravessamos a rua e nos sentamos em um dos bancos antigos de madeira, que era bem desconfortável, com ripas brancas (já com a tinta descascando). Olhamos um para o outro, trocamos e destrocamos os potinhos algumas vezes e, sem trocar uma só palavra, nos comunicamos através de olhares e gestos que determinaram cada atitude. Talvez tenha aparecido uma ou outra frase solta meio assim: “Eu dizia: adorei esse de pistache! E ela retrucava: não gosto muito de pistache”). Mas de resto era o silêncio e apenas aquele olhar. Não houve reclamações, nem reprimendas, tampouco exaltação; nada com duplo sentido ou má interpretação. Era apenas o sorvete nos unindo de uma forma que até então nos era desconhecida. 
     A derradeira cumplicidade aconteceu num raro instante: um beijo gelado, tipo selinho, bem descontraído e sem pretensão. Agora eu percebo que o começo do fim aconteceu em São Pedro, logo após aquele último selinho embalado por um gole de sorvete. Quando o sonho de ambos se foi para sempre.
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Crises Podem Salvar Uma Relação Amorosa?


A relação está mesmo acabando ou é apenas uma crise qualquer? Olhando assim até parece bem fácil a resposta. Mas não é não. Aí você pensa: "Se eu não estou feliz é porque está acabando". Acontece que podem ter muitos motivos para uma relação estar em crise, inclusive muitas situações externas que nada tem a ver com um ou outro, mas que influenciam e fogem ao controle da relação do casal. Agora... Fazer a distinção entre se é uma crise dentro de você ou motivada pela pessoa que está com você, é muitas vezes quase impossível de descobrir ou admitir. Mas é bom tentar desvendar esses mistérios antes de sair tomando atitudes drásticas que fazem piorar bem mais do que melhorar qualquer relação. O mais engraçado (o que poderia ser visto até como trágico) é que, às vezes, você fica se perguntando: "Ai meu Deus será que o amor da gente acabou? Será que a gente realmente chegou ao fim por causa das coisas que falamos sem pensar um para o outro?". Pois é... Essa é uma pergunta justa, mas as crises nas relações nada tem a ver com a própria relação de entrega de um para outro, digo isso me referindo aos carinhos, ao sexo, a troca de gentilezas e as preocupações com o bem estar, tipo: se chegou direitinho ao destino... Às vezes a pessoa (que pode ser você ou quem você ama) está passando por um grande problema em casa ou no trabalho. Essa pessoa, que você tanto ama, acaba envolvida em algum grande problema com a família dela ou com alguém que é rebelde e não se ajusta e causa problemas dentro daquele ambiente de convívio da sua pessoa amada. Ou seja, há enes motivos para que crises pessoais, familiares ou profissionais se pareçam com crises na relação do casal. Então você se pergunta: "Como é que eu vou realmente saber que a minha relação não é como um barco furado que afunda aos poucos em alto mar?". Bem... Para saber isso vou inventar aqui um método com 3 perguntinhas básicas e tentar encontrar essas respostas com muita honestidade e transparência. Ok? Vamos lá...

A primeira pergunta em duas partes é a seguinte: Apesar de todas as dificuldades que a relação está passando existe reciprocidade? Você faz o possível para se doar e tenta atender as necessidades e expectativas do outro dando o seu melhor, e isto é retribuído independentemente se o outro está com dinheiro ou sem, ou se está de bom humor ou de mal humor? Então... Na minha visão, não importa a retribuição, ou se você se sente como alguém que sozinha empurrasse uma enorme pedra ladeira acima, aquele tipo de pedra que nem sequer rola com facilidade. Mas você imagina, que para o bem da situação, deve continuar empurrando essa pedra sem pensar se isso lhe faz bem ou mal. Mas, de repente, quando você olha ao lado repara que não é só você que está empurrando, os dois estão empurrando, mas cada um uma pedra diferente. Entendeu? A partir deste momento você poderá observar o seu comportamento e o comportamento do outro, e como é que isto se reverte nessa relação. Então, parando para perguntar: "Será que não deveríamos unir esforços numa única pedra ou seria melhor largar as duas pedras rolando morro abaixo e daquele ponto diante começar um esforço em conjunto sem mais pedra nenhuma, apenas em prol um do outro? É algo para pensar onde a resposta não parece nada difícil...

A segunda pergunta é: "O seu nível de expectativa nessa relação é real ou é fantasioso?". Eu acredito que, independentemente da resposta, o outro não pode dar aquilo que ele não tem. Ou seja, aquilo que você deseja receber não é o que ele não queira lhe dar, ele simplesmente não pode, por exemplo: fisicamente, financeiramente ou psicologicamente. Não adianta você reclamar que a pessoa nunca tem disponibilidade para viajar com você, ou tempo para ir em alguma a festa de amigos ou de família, ou assistir um amigo de longa data tocar guitarra num barzinho de Rock... Não significa que a pessoa não queira, significa que dentro dos limites dela, ela não pode. Aí você vira e diz: "Mas quando a gente começou era diferente...". Olha... Esqueça isso. Toda pessoa muda, assim como você também mudou. É preciso entender que ao longo da relação a pessoa vai mudando junto com as expectativas dela e das suas também. Em algum momento as tais expectativas que você tem começaram a não ser tão reais como antes, por exemplo: as expectativas sexuais. A medida que a gente vai tendo mais intimidade ou mesmo vai envelhecendo, aqueles rompantes sexuais tendem a desaparecer. Já não acontecem com tanta frequência ou com a mesma disposição física de antes. Então, novamente, o que você quer é o real de antes e, às vezes, o outro não consegue atingir a sua expectativa ou suprir o seu desejo, seja do prazer sexual ou outro tipo de realização. O acerto das coisas, como você queria, às vezes não combina com momento da outra pessoa, e isso não precisa ser motivo de crítica, sabe por quê? Porque entender as coisas e amadurecer é aprender, mesmo que esse aprendizado esbarre em obstáculos que parecem intransponíveis. Nem todo mundo aprendeu ou amadureceu na mesma velocidade, então, você acha que as expectativas que você tem são reais e são possíveis como antes. Nesse nível de pensamento você terá duas possibilidades de pensamento ruim, uma é: Sim! O nível de expectativa é real e o outro não atende porque ele não quer; a segunda: porque ele já não se interessa mais tanto por você. Eis aí um bom motivo para começar a pensar diferente na situação ou em seu comportamento na visão que tem da pessoa amada.

A terceira pergunta é: "A minha relação amorosa com essa pessoa tem que fazer de mim uma pessoa melhor?" Não! O outro não tem essa obrigação de atender a tudo que você pensa e fazer todos os seus gostos. Eu me refiro a esse tipo de pensamento que muita gente tem de dizer que o convívio com a pessoa amada pode tornar alguém mais satisfeita, mais amável ou o inverso, uma pessoa menos caridosa, afetivamente miserável e assim por diante... bem, se definitivamente é o inverso do que você espera, então o convívio com essa pessoa não está lhe tornando um ser humano melhor, principalmente se essa pessoa sempre tenta lhe diminuir ou minar a confiança que você deposita nela, incluindo a famosas ameaças de rompimento ou de partir, de morar em algum local distante ou em outra cidade, mesmo que seja de outro país tipo: Nova Iorque, Paris, Roma ou Tóquio.

Sabe gente... Têm coisas que parecem tão simples e poderiam ser resolvidas tão facilmente, mas temos o hábito de sempre estragar tudo em vez de dar espaço ao outro. Exemplo: Eu tenho um casal de amigos, ele é um cara muito chato, e bota chato nisso, ele é um chato de galocha e ele sabe que é chato. Têm horas que ele se torna insuportável, porém, é muito grato à esposa dele, porque quando ele está numa grande crise de chatice, a esposa faz que não se importa. Ela sai do ambiente e deixa que ele viva sozinho a chatice dele num canto. Isso faz dela um ser humano melhor. Porque à medida que ela faz isso, ela entende que não é com ela, que não tem nada a ver com ela e não se ofende, é sim com as feridas de vida que carrega e que já vem antes dela. Ele, recebendo esse espaço, começa a ser menos chato com ela, ainda que ele esteja emburrado com o fato que ela sai e volta. Mas, com isso, dá-se um novo fôlego para manter a relação num bom nível de sanidade para ambos. Aí, agora você deve estar se perguntando: Muito bem, eu percebi que a crise que a minha relação vem passando não é só uma crisezinha como desses exemplos toscos que você deu nesse texto bizarro, pois, no meu caso, tem a ver com outras coisas que estão ocorrendo, coisas que eu não admito de jeito nenhum e nem tenho controle sobre elas. Por isso, vejo o risco de acabar tudo logo, porque ao ler essas perguntas e respostas acho que vou mesmo morrer afogado no meio do mar, na solidão desse meu barquinho furado, já que diante de um monte de expectativas e perspectivas criadas, nós nunca nos sentamos e conversarmos sobre elas…E se a gente não conversa sobre essas coisas o barco afunda de verdade, como está acontecendo agora comigo… Pois então... Para finalizar a prosa eu digo e reafirmo: Enquanto há vida ainda há tempo para mudar. Quem se ama e ama o outro deve salvar esse amor, porque quando há amor ainda é possível salvar uma relação, mesmo que existam alguns conflitos ou defeitinhos de lado a lado.... Entendeu? Olha só que coisa curiosa que eu acabei de pensar... Já estou até vendo.... Sei que vai ter gente que vai botar assim no comentário: "Quando a gente desiste é porque o outro não respondia a nada que fosse importante. Aí, quando um não quer mais nada, o melhor mesmo é botar a viola no saco e tocar em outra fogueira, pois essa já se apagou e alguém está passando muito frio. E eu detesto passar frio! Ok. Posso dizer? Eu penso um pouco diferente, aliás, bem diferente. O mais legal seria chamar a pessoa amada, aquela escolhida com tanto sacrifício entre tantas oportunidades que surgiram e que já passaram, para dizer o seguinte: Olha isso! Olha essa foto da nossa relação dos últimos tempos. Nós estamos emburrados, quase chorando. Nós sabemos que nos magoamos muito um com o outro, muitas vezes por bobagens ou até coisas importantes que poderiam ser resolvidas com mais comunicação. Vamos fazer uma outra foto aonde a gente vai estar rindo muito, porque finalmente aprendemos a conversar e nos tolerar através do amor que nutrimos um pelo outro, que tal? Topa?

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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

A Escolha

         Se eu começar a pensar a fundo sobre tudo o que acontece com as pessoas que eu conheço eu fico mal. Pois vejo determinadas pessoas fazendo escolhas que não acho interessantes e nada posso fazer quanto a isso. Tenho a consciência de não ter o direito de intromissão ou muito menos o poder de imposição. E cada qual faz as escolhas ao seu próprio jeito e de acordo com o processo de vida que leva.
       Então, diante disso, resolvi fazer uma escolha e falar um pouco de você nesse post.
       Eu imagino que alegria e confiança no futuro não precisam de motivo para existir dentro da cabeça de cada um. A alegria é a força que sustenta a energia boa que damos e recebemos. Acho que essa é uma ideia que todos concordam, não é mesmo? Então... Entenda isso: se você não se dá força, quem vai dar? Você tem que dizer a si mesma: “Vá em frente! Fique no positivo e acredite na vida!”
      Quanto mais confiar em si e em seus propósitos, maior a chance do bem prevalecer em sua vida. Afinal de contas, imagino que você seja uma pessoa de fé e confia na força do universo; inclusive através de tudo que pratica para o lado do bem, não é mesmo? No entanto, você sabe que antes de tudo é necessário ter atitude para que as coisas aconteçam.
      Você sabe que precisa em primeiro lugar promover o seu bem-estar. Não estou dizendo que deva ser pedante, egoísta ou se sentir melhor que os outros. Não é isso. Estar em primeiro lugar significa estar em primeiro lugar consigo mesma e não ficar absorvendo os problemas dos outros.
        Eu sei que você tem uma sensibilidade maior para sentir a dor daqueles que pedem a sua atenção, e procura ajudar. E ao mesmo tempo consegue notar as bobagens que essas pessoas fazem ou já fizeram na vida. Você enxerga que algo não vai acabar bem, mas sabe que não adianta falar e repetir a mesma velha ladainha.
        Então... A sua vontade de participar é imensa, mas reconhece que se falar fica pior e a pessoa vai acabar ficando de cara virada com você. É capaz de dizer que não é da sua conta e é melhor não se meter.
         Você não percebe que se for ficar insistindo em ajudar vai acabar captando para si aquela energia negativa? É bem provável que a carga de energia venha para cima de você e, depois, é você que vai ficar numa pior por causa daquele problema.
        Já observou como certas pessoas que podem viver numa boa vão atrás de confusão sem necessidade? Tem gente que não tem problema nenhum, mas fica toda preocupada com o problema dos outros e quer pegar para si a solução de um problema que não lhe cabe. E, ao mesmo tempo, não entende que a melhor maneira de lidar com a situação é manter-se um pouco distante - não criando expectativas e nem dependência naquela pessoa. Demora a perceber que o ideal é transmitir uma luz, um carinho ou uma oração para que a pessoa fique na paz vivendo o momento dela.
       Sabe... É duro dizer isso, mas, nem mesmo com familiares podemos interferir, pois, a pessoa está no aprendizado de vida dela e isso tem que ser respeitado. Não é bom tirar de uma pessoa a experiência que só ela tem que ter, e achar com isso que está fazendo o bem. Ela está no momento dela, no processo de vida dela e conforme ela reagir, terá ou não benefícios na vida.
      Você sabia que, quando você faz por uma pessoa algo que ela mesma deveria ter feito, você acaba fazendo mal a ela? Porque aquela experiência que você evitou ia trazer um conhecimento sobre as coisas - ela ia ganhar algo e ia para frente e você impediu isso, você rompeu um ciclo importante daquela vida.
      Pois é... Um tipo de discernimento muito bem medido, no auxilio a alguém que a gente gosta, é extremamente necessário nessa hora. Também porque não há como entrar no íntimo daquela pessoa para fazê-la entender o que está muito óbvio para você. Ela não está madura o suficiente para compreender o que você sente – e isso não tem nada a ver com a idade cronológica que ela tem. Sabedoria não tem idade e tudo tem o momento e hora certa para acontecer. A experiência adquirida é que faz com que a pessoa avance e melhore.
     Às vezes você capta uma carga e não consegue sair daquela energia. Não é fácil sair fora! Ainda mais no seu caso, com toda essa sensibilidade de sexto sentido - quanto mais uma pessoa está voltada para as energias espirituais do mundo ou das pessoas com quem convive, maior a chance de absorver as energias ruins dos outros.
     As forças do universo estão em conexão com a nossa alma, e a alma está ligada ao sentimento mais profundo que vai dentro do peito (ou da mente, se preferir).
     Diante disso, quando é necessário o equilíbrio, o caminho é a busca interior para que venham as ideias boas para solução dos problemas. Nessa condição você está na fé e não no medo, pois o medo é paralisante e inibidor. A confiança com que você entra em seu mundo interior faz com as forças do universo trabalhem a seu favor para que saia da mesmice. A vida exige movimento.
     Então, querida, todos os desafios nos acenam para mostrar que é necessária a mudança. Que é tempo de descobrir novos dons, pois todos têm esses dons em estado latente que não são valorizados por descuido – tenho certeza que você sabe disso.
     Quando aparecer um novo desafio em sua vida, e estiver com a cabeça quente ou de saco cheio com a situação, jogue fora a pressa e aflição. Imagine que, mesmo que seja uma situação difícil de enfrentar, não será de modo aflitivo que tudo se resolverá. O modo correto é ter calma e lidar com sabedoria - de maneira espiritual, e com as escolhas de atitudes feitas com o sentimento verdadeiro. Se for necessário dizer “Não!”, diga com todas as forças que tiver. Mesmo que seja para tomar uma atitude que nunca teve coragem antes. Dizer “não” também é uma escolha sua. O “não” pode ser muito positivo para sua vida, porque é um tipo de sinal de libertação enviado do fundo da alma – e assim não se meter em encrencas ou parar a sua vida em prol do problema de alguém que não é para você resolver. Jamais embarque numa canoa furada que pode lhe levar ao fundo mais rápido do que imagina.
     Bom... A escolha está em suas mãos. E as coisas só estarão bem quando você se colocar em seu caminho com total independência para evoluir. A evolução depende de fazer tudo do seu próprio jeito e com o coração. Do seu jeito mesmo! Também com alma, força e tudo aquilo de bom que você sente aí dentro. Porque a sua força vem do seu sentimento e com o impulso do seu pensamento chegará longe.
     Por que não fazer já? Pense nisso!  
     Aquela conversinha de “pobre de mim” ou “estou sofrendo por causa dos outros e não aguento mais” tem que acabar. Foi você que fez isso a si mesma, principalmente quando ficou perguntando para um e outro como deveria resolver os seus problemas.
      Entenda que só quando a vida manda uma tragédia daquelas bem bravas mesmo, é que a pessoa acorda e percebe que é tarde demais. Não espere isso acontecer com você, não permita que suguem a sua energia. Deixe as pessoas viverem o próprio destino que escolheram. Liberte-se do sentimento de culpa. Largue o passado lá atrás e permita que as forças do universo trabalhem no equilíbrio de tudo o que você não entende. Porque a vida é um eterno aprendizado, independentemente de nossas escolhas ou das escolhas dos outros.

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terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Mãos Leves e Beijos Rasos

       Certa vez alguém disse ao pé do ouvido de outro alguém: "Do jeito que você fala todos da sua linhagem parecem perfeitos, educados e sadios, e qualquer mudança que sofreram durante a vida só serviu para trazer um beneficio de evolução na personalidade de mudar de cara o tempo todo". Mas o que há de tão especial nessa linhagem que faz com que se projetem tanto sobre os outros? 
      Esse homem triste e perdido no tempo escreveu um texto para uma mulher, pena que ela não tenha mais como se lembrar das palavras, pois elas se encaixariam bem em tudo o que acontece agora. Dizia mais ou menos assim: “Os seus dedos estão fincados em mim como garras de um gato nas ancas de uma gata no cio. Vejo tudo com exatidão, até mesmo a lua, que em sua órbita perfeita circula esse céu de véus negros. Diante de nós uma encruzilhada com caminhos que levam a descaminhos. Longas e tortuosas são essas estradas com curvas e serenas trilhas. Em cada extremo um mundo nos aguarda. Um deles em meio aos raios e trovões, outro na aurora calma de um novo dia. Para qual dos lados iremos quando a firmeza desse abraço terminar?” 
     O seu intelecto evoluído talvez permita decifrar essa mensagem, ou não... Existe algo muito mais sensato que exames de graduação ou mentes brilhantes, é a conhecida sabedoria popular, uma característica bem peculiar daqueles que tem sinceridade no olhar e em seu viver, pessoas que não ficam se lamentando sobre o destino. 
    Bem... Nada mais importa. 
    Um sensitivo disse uma vez: "O meu nome não é chico e nem Francisco, sou apenas um cisco..." Eu também sou apenas um cisco no universo, eu garanto. 
    Sei que você continua todo o tempo farejando alguma coisa nova pelo mundo. Talvez atrás de algum tipo de palerma que acredite em falsas expectativas. Por acaso você estaria pensando em alguém parecido comigo ou seria algum astro da música pop em seus sonhos? Tanto faz... Por que você não será leal a qualquer escolhido, nem mesmo enquanto as garras dele estiverem fincadas em suas ancas, porque seu pensamento estará longe, bem distante, talvez em outra época, em outra vivência. Muito menos ainda se o escolhido deslizar com calma e firmeza por cima do seu corpo que arde em chamas por dentro, mas por fora é apenas uma sombra. Nunca será leal, isso é certo! Esse escolhido ficará aos poucos mutilado em seus sentimentos e nunca aprenderá a lutar contra quem lhe rouba o coração apaixonado. Ele sempre terá o corpo sedento de carinho e a mente iludida por alguma coisa que nunca existirá!   
   Quanta impertinência você julgaria existir em quem tenta lhe dizer essas coisas? 
   Sei que você está andando em silêncio com seus mantos negros, livros de estudo e um ar de que não é de você que estou falando. Enquanto isso presta atenção no escuro, imaginando novos planos degradantes que possa realizar. É preciso ver para crer tudo o que já fez...

      Sei bem que essas coisas parecem ser apenas o relato de um grande pesadelo de alguém, mas não é só isso. É muito mais que um breve momento de tudo de bom que existiu nesse mundo, e que se desfez porque você se julgou superior. 
     Você esperou o momento certo para me subjugar, me levar para dentro da sua casa, me servir gentilmente bebida e comida. Talvez pensou até em me convidar para um momento romântico regado com vinho importado e queijos finos. Ahhh... Há tantos que adorariam estar diante dessa mesa farta e desse corpo sedento de prazer! 
    Você é mesmo uma atriz muito talentosa! -- Eu afirmo com toda certeza--. E esse pensamento acaba comigo.      
    Vou tentar lembrar de um momento meigo, como, por exemplo, o leve toque da ponta dos meus dedos deslizando por suas costas nuas, enquanto você se ajeitava se esticando toda para deixar o corpo leve, e eu ali sonhando enquanto a luz artificial iluminava o ambiente e o mormaço sendo aliviado por uma hélice pequena. Estávamos cercados por  quatro paredes na mais perfeita atmosfera de entrega e paixão. Não ouvíamos o cantar das aves e nem tampouco o som das árvores se movimentando com o vento. O ruído dos corpos roçando era único e naturalmente sedutor nessa hora, numa única virtude que nos fazia acariciar um ao outro com mãos leves e beijos rasos. Assim foi adiante o desejo sexualmente transparente e insaciável. Não havia calor maior que o calor dos nossos corpos grudando um ao outro. Não havia barulho forte o suficiente que encobrisse os gritos abafados de prazer, ou da vontade inconfessável estampada nos olhares penetrantes dos corpos vertendo facilidades. Todos os caminhos estavam abertos para a satisfação do desejo carnal que pudesse trazer consigo paz e recompensa. Isso tudo acontecendo enquanto nas paredes externas apenas a brisa da madrugada assoviando baixinho. Os corpos não cessavam em movimentos, iam se encaixando, envolvidos na loucura de um transe único até rolar pelo chão. Um puro ritual onde o espírito fala através da excitação e torna as mentes calmas. Que cena linda dos corpos nus se esfregando com tanta vontade e em seguida dormindo abraçadinhos! 
     Ufa! Finalmente consegui pensar em algo bom. Aleluia! 
     Nesse exato momento a lua está no céu, a iluminação da sua superfície não é completa. Ao seu lado desfilam estrelas, planetas e constelações brilhantes que se destacam ao fundo. Não há nada mais belo que as cores da natureza e da luz que ilumina todas as almas. 
      Estou em delírio e êxtase, me mantenho vivo... 


Falando de família e relacionamento amoroso

     


   Oi pessoas. Estou novamente por aqui para conversarmos um pouco sobre dois assuntos que influenciam a vida de todos nós no dia a dia. É um pouco de tudo o que penso sobre pessoas que não se ajustam ao meio em que vivem e, ou, tratam desrespeitosamente o seu semelhante por puro capricho, ciúmes ou arrogância. E pior, em quase 100% das vezes, muito claramente, sem um motivo justo para tal façanha. E
spero sinceramente que divirtam-se, reflitam com a leitura e pesem bem as atitudes que dão e que recebem. E, acima de tudo, pensem bem antes de pisar no mesmo tapete ou compartilhar o mesmo ambiente com quem não merece consideração. Sabem por quê?

   Porque a vida é como um bumerangue: tudo o que você faz volta cedo ou tarde, de alguma forma, para você. Pode demorar um tempinho, mas, tenha certeza, volta mesmo.
É uma pena que não descobrimos isso quando agimos impensadamente. Se assim o fizéssemos, aprenderíamos desde cedo que lapidar nosso caráter traz um efeito benéfico e multiplicador ao longo da vida e nos faz viver com mais conforto e tranquilidade.
É fácil perceber pessoas a nossa volta que têm problemas de comportamento ou emocionais e, por consequência, puxam seus próprios tapetes. Essa situação aparentemente caricata assemelha-se a um desenho animado, onde o personagem, no intuito de fazer algo em seu benefício, caí ao puxar o tapete em que está pisando. Vemos isso todos os dias! E já aconteceu comigo recentemente.
Como dizer a essas pessoas que a deficiência está no pensamento arredio que elas desenvolveram? A má notícia é que, infelizmente, não existe como melhorar. É o típico "pau que nasce torto, morre torto". Se você agir da mesma forma, obterá problemas em curtíssimo prazo.  Não se arrisque ao pisar no mesmo tapete daquele que tenta sempre sabotar um ambiente ou uma relação amorosa!".
  
    Nem precisa ir muito longe para perceber esse tipo de situação, basta olhar ao redor, em nossas ações, ou nos momentos que nos afetam e não obtemos uma resposta tão imediata o quanto gostaríamos. Todo mundo tem um parente que às vezes chuta as oportunidades para escanteio, por problemas de índole, caráter ou intolerância. Não bastasse encrencar-se sozinho, leva todo mundo junto em suas “peripécias” e, por vezes, causa sérios danos aos mais próximos. Isso é um fato nitidamente observável em algumas famílias, apesar de serem situações bem diferentes umas das outras. Algumas até reúnem-se no Natal, ano novo ou em algum passeio na praia num feriado prolongado, para tentar uma proximidade entre tantos inaproximáveis; seja por opinião, visão de como é a vida ou conflito de idade.  
    Numa ocasião assim, onde existe certa deformação de comportamento de algumas pessoas, há o desvirtuamento do objetivo, criando-se animosidade nas relações e estabelece-se um clima tenso em momentos que deveriam ser melhores aproveitados. Essas
 pessoas não aprenderam a lidar com limites e desconhecem a noção de respeito na convivência e, geralmente, não se afinam nas relações interpessoais vivendo num mundo que é uma redoma de desconfiança e falsidade. Em suas mentes, todos podem participar e merecem desfrutar uma boa vida, sejam amigos, primos e agregados, contanto, que elas sejam as primeiras da fila e tenham sempre os melhores benefícios. Enfim, por trás de pessoas assim existem diversas ramificações perniciosas que trazem malefícios para quem se envolve com elas.
     Porém, a maneira como lidamos com nossas experiências cotidianas, alegrias, decepções, problemas e soluções poderá formar um vinho muito aromático e saboroso ou poderá ser o pior dos vinagres.
   Para muitos, é até difícil descobrir qual é o seu sabor real.
  Exatamente porque boa índole não se ensina, infelizmente. Todavia, pode ser aprendida através dos exemplos e das boas experiências dos outros. É paradoxal algo que não se ensina, mas que se aprende, não? É simples explicar esse aspecto tão controverso: ocasionalmente, fala-se algo, por melhor que seja, a alguém e não se obtém a devida atenção; entretanto, esse alguém aprende por meio da observação e das invertidas que lhe causam algum tipo de dor, seja sentimental ou física. É assim que acaba funcionando a índole desse ser.
  Com essa experiência trata-se de uma tendência do ser humano de se auto-desenvolver, preferencialmente sem a imposição de terceiros. E assim, através da mera observação, ser uma excelente pessoa ou o contrário.
   O comportamento vem de dentro para fora. Se a pessoa, desde a mais tenra infância, acostuma-se a resolver de forma amarga, preconceituosa ou mesmo desonesta as situações apresentadas pela vida ou causadas pelos pais, terá sérios dissabores e problemas. Conheço pessoas que falam  que "inexplicavelmente, afastam aqueles de quem mais gostam". É um processo de sabotagem, só que de si mesmos(as). Isso é apenas o fim da linha, a resposta definitiva, após diversas atitudes impensadas, grosseiras e mal direcionadas.
  Elas não compreendem, por mais que se fale, que o problema está nelas mesmas. Têm uma sede absurda de reconhecimento dos seus esforços em nome de uma relação amorosa, mas, ao longo do caminho, puxam os tapetes por onde pisam e caem sempre, mas acabam se levantando depois com alguma dificuldade. Até se vêem impingidas a recomeçar suas histórias, sem mesmo se dar conta do que já foi iniciado por elas mesmas atrapalha qualquer reinício. Aí vem o pior: indiferença, distanciamento e, até mesmo, em alguns casos, a colocação da pessoa amada no "freezer", principalmente quando aparecem oportunidades de compartilhar algum passeio juntos. O método é de subterfúgios ou desculpinhas bobas do tipo: "não chamei você porque já sabia que não viria ao passeio", o fazem sem qualquer constrangimento ou peso no consciência, só para tapar o buraco, piorando cada vez mais esse festival de crateras autofágicas emocionais que só prejudicam a elas mesmas.
  Já viu aquelas pessoas que vivem enroladas nas palavras impensadas que proferem ou em ações intempestivas? Se você fechar os olhos, com certeza, vai se lembrar de alguém assim. Ou até de muitos ou, quem sabe, de você mesmo(a)...
   Pessoas que agem assim simplesmente não funcionam: elas andam dois passos para frente, dois para trás (quando não retrocedem três). Não adianta tentar dar chances. Tudo o que fazem de errado uma vez, farão a segunda. E todos nós sabemos que tudo o que acontece duas vezes, fatalmente acontecerá uma terceira, quarta e assim por diante. Desista de tentar entender. Querer fechar os olhos para isso, e continuar acreditando numa mudança, fará de você uma pessoa constantemente insegura e insatisfeita a cada nova situação.
     O mundo às vezes cria muitas dificuldades de relacionamento e ajustes para essas pessoas.
Quer saber como é ou se você se encaixa em tudo, ou em parte do foi dito até agora? Imagine se você estivesse sendo filmado(a) nos últimos meses em todas as suas atitudes com os outros. Porém, leve essencialmente em consideração suas “atitudes de bastidores”, ou quando você fica sozinha(o) após uma conversa tensa. Quantas imagens você aprovaria para publicação sem cortes no youtube?
   Há pessoas que possuem atitudes e pensamentos que não podem ser mostradas publicamente. Elas têm comportamento problemático em seus bastidores, em seu interior conturbado. Tudo o que fazem podem visar o benefício e interesse próprio ou o prejuízo de outrem (acho que já falei disso em outro texto...). Para ter noção de como é alguém, você precisa ser um observador(a) do mundo, detendo-se, principalmente, nas atitudes de quem lhe rodeia ou, mesmo, com quem você está de vez em quando.
    As pessoas têm diversas formas, especialmente nos seus procedimentos. É sempre bom reparar, fundamentalmente, o linguajar, a expressão facial, os gestos e a postura. A partir do momento em que você consegue adquirir um tino nesse sentido, dificilmente se enganará com as pessoas.
    Por mais incrível que pareça, apesar do seu tino que foi apurado através dos anos,  há o fato que o mundo sempre corrompe o ser humano por meio de seus exemplos e sentimentos. E somos colocados à prova desde a primeira infância. Isso permanece em nós enquanto estivermos vivos. Traços do nosso caráter são sulcos na nossa personalidade,  e estão gravados para toda a existência.
Como não sucumbir diante da mediocridade de alguns que nos rodeiam e ofendem? É sabido que diariamente somos expostos a ações que nos impelem a gerar reações impróprias. São os nossos princípios, desenvolvidos desde os primeiros anos de nossas vidas, que vão manter as bases estáveis para lançar a âncora no local preciso, permitindo que saibamos até onde é permitido ir e quando parar. O conceito de valores (o que é importante e o que não é, o que é certo e o que é errado) é que evita a distorção dos pensamentos e informações que vão passando e sendo transformadas na mente criativa, através das expectativas e modelos que cria o outro como perfeito ou como algoz. Bem complicado viver dentro dessas incoerências dos pensamentos...
     Pois é... Nós vivemos numa sociedade cheia de regras e limitações, apesar de haver momentos em que acabamos submetidos a tal síndrome de  Robson Crusoé. No entanto, na medida do possível, a regra básica é formar um círculo de equilíbrio na vida, no qual não haja espaço para a entrada de pessoas que mais atrapalham do que ajudam. O círculo deve ser protegido para estar isento de pessoas assim. Pois, existe um ditado que diz: "Quer conhecer a índole de uma pessoa, observe como ela reage nos momentos em que está com raiva". Eu já observei e me lasquei todinho...
      Estar com pessoas equilibradas e tranquilas requer uma garimpagem de quem você escolhe como parceiro(a). Coloque critério em suas escolhas e lembre-se: não adianta dar chances depois que foi desprezado(a), ofendido(a) ou humilhado(a) por algum motivo fútil.
     Para fechar a prosa, reforço dizendo: no âmbito familiar funciona da mesma forma. Minha mãe diz: "quando já somos adultos, para o convívio familiar, devemos ser sempre visitas: chegamos, cumprimentamos, conversamos um pouco, tomamos um bom café e vamos embora para o nosso cantinho - e se não temos um, então corremos rapidinho para ter e assim bater asas para a liberdade da realização pessoal e individual. Mais do que isso, acarretará prejuízo a curto prazo de convivência". Creio que ela tem toda razão e é mesmo verdade: compartilhar o mesmo espaço com quem sempre rebate, retruca e bate de frente com a nossa liberdade de expressão, opinião e visão de vida, para causar uma permanente frustração ou mudança de humor, bastam algumas horas ou talvez apenas minutos.

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domingo, 5 de janeiro de 2025

Falta cavalheirismo nos tempos atuais.

     
     Sou de um tempo em que todos os seres humanos queriam ser reconhecidos. No amor isso se revelava pela ideia da conquista. Muitos chamavam o resultado da conquista de troféu. A palavra “troféu” não era pejorativa. Homens e mulheres sabiam que vencer a batalha de uma conquista era receber a pessoa conquistada para namoro e/ou casamento. O horror não era ser troféu, era jamais ter sido cobiçada como troféu. Os homens tinham que enfrentar dragões se quisessem suas princesas. E as mulheres não tinham problemas em serem princesas.

    Essa sabedoria vinha do cavalheirismo, que estava acima de qualquer ideologia. Pedia-se a mão das moças para namorar. Não por se considerar a mulher como propriedade do pai (como o que erradamente foi ensinado depois), mas simplesmente por conta de que o namoro implicava uma convivência na casa dos pais e, enfim, em geral eles eram mais velhos que o pretendente. Havia um necessário respeito pelos mais velhos.

   Houve um tempo – que não está tão distante – em que os homens abriam portas de carros para as mulheres e puxavam a cadeira para elas sentarem. Ninguém deixava de presentear mulheres com flores e bombons. Um cavalheiro era um cavalheiro. Sou desse tempo.

Quando se quebrava com esses preceitos, saía do ar o cavalheirismo e vinha à tona a cafajestice. Havia gente ruim, claro. Falsos cavalheiros cumpriam as regras com as moças ricas, não com as pobres. Mas os homens que atuavam como cavalheiros independentemente de classe social não eram raros.

     Essa cultura foi subvertida quando alguns começaram a achar que todos os homens eram não cavalheiros, mas cafajestes. Um feminino rasteiro e pouco inteligente, que talvez tenha vingado mais que o feminismo das grandes autoras (Simone de Beauvoir à frente), tratou o cavalheirismo como sendo uma farsa, algo que não passava de uma mentira que escondia o machismo do cafajeste. Todo homem era cafajeste e a cultura do cavalheirismo foi tomado como mentira para uns e ideologia para outros. Esse foi o passo em falso. Daí para diante, os homens não puderam mais ser homens e as mulheres não puderam mais ser mulheres. Todas as mulheres foram vistas como potenciais vítimas do cafajeste que se escondia sob o rosto de todo homem. Os homens não podiam mais desejar ardentemente as mulheres. E até mesmo o inverso começou a ser a regra: as mulheres começaram a poder desejar ardentemente os homens para, em seguida, também começarem, elas mesmas, a serem proibidas pelo tal feminismo de assim agir. As pessoas foram sendo empurradas para a vida assexuada. Se isso não ocorreu em toda a sociedade, mas ao menos na classe média escolarizada, essa mudança de comportamento se acentuou. 

     A sexualidade foi expulsa da classe média. Mas uma boa parte das moças de classe média não perdeu o tesão. As moças de classe média começaram a procurar ou homens mais velhos ou pessoas de classe popular. Todavia, os mais velhos em geral já estavam casados e os mais novos as enganaram: eles haviam sido arrebanhados por alguma igreja evangélica! Tinham sido conquistados pela ideia do demônio de que a luxúria é pecado.

Isso não quer dizer que o sexo deixou de ocorrer. Na verdade, ocorreu até com mais facilidade. Pois motel é algo que se universalizou. Todavia, transformou-se em algo tedioso, antes uma trombada de corpos que um encontro amoroso ardente. Há relatos que não acabam mais, hoje em dia, de mulheres jovens que gostariam de serem disputadas como troféus, de serem possuídas ardentemente por homens com vigor e tesão. Mas não é isso que encontram. Encontram apenas garotos que contabilizam “ficadas” sem saber nada das mulheres com quem saíram. Algumas mulheres, inclusive, se acostumaram a isso. O sexo se banalizou a ponto de muitos se tornarem até desinteressados. O apogeu do sexo sem erotismo foi justamente a decadência do amor.

O cavalheirismo não pode morrer. A virilidade benéfica depende dele. As mulheres gostam e agradecem.


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sábado, 4 de janeiro de 2025

Fui Rejeitado. Isso Me Afeta?


Quando numa situação, por qualquer motivo ou razão, você sente a tal rejeição, podem haver duas possibilidades: ou você está muito ligada(o) nesse alguém que você gosta de paixão e admira pra c..., mas esse alguém não está nem aí com você; e essa rejeição lhe dá um mal estar danado - causando por um longo tempo um amargo na boca e uma tortura mental infinita - tanto, que até fica parecendo que não há mais solução para o caso e só o tempo poderá curar. Ou, então, por outro lado, mudando o ângulo de visão com o entendimento que a pessoa lhe quer sim, mas o que passou foi apenas um momento ruim e, obviamente, pensa até encontrar uma fórmula para que essa pessoa não a(o) rejeite mais. Com essa simples ação, agora você é alguém que tenta amadurecer enquanto ser humano para, enfim, entender melhor o que fazer com suas questões internas; essas mesmas que parecem incontroláveis e podem atrapalhar uma relação saudável com quem você gosta. Eu, sinceramente, espero que você esteja no segundo grupo, porque se você busca dentro de si uma solução para a situação de quem a(o) está rejeitando, aí sim, você poderá ter o seu valor reconhecido e, se essa pessoa gosta mesmo de você, ela virá atrás para nunca mais usar a estratégia de rejeitar por causa de bobagens ou de situações esdrúxulas que você ou ela criaram por não saberem lidar com diferenças. Eu sei que isso pode até parecer uma fórmula pronta muito simplória, mas com essas fórmulas prontas, que chegam do aprendizado de vida de cada um, o qual só se adquire durante décadas de vivência, é uma maneira de você não ser mais rejeitada(o) em sua vida. Sabe... É como ir desconstruindo e reconstruindo o seu conceito do que significa ser rejeitada(o). Na hora que você entender melhor isso nunca mais se deixará afetar por essas situações e nunca se colocará no papel inverso, o de incompreendida(o), para justificar uma ação sua de rejeitar alguém. E, com certeza, o seu modo agir e pensar será fundamental e muito importante, porque logo de saída a coisa funcionará se usar os recursos certos para não se deixar abalar e muito menos minar a confiança do outro em você, caso use dessas mesmas armas. Sabe por quê? Simples assim... A tal rejeição que você sente vindo do outro na verdade é um processo interno somente seu! E se acaso ele também sentir vindo de você, será só por conta dele. Então, não adianta querer mandar no desejo do outro, ou na vontade do outro, inventando artifícios para chamar atenção e fazer-se de vítima do amor, porque isso resultará, no final das contas, em muito pouca coisa ou em nada de lado a lado. Mas, quando você parar para pensar e se conscientizar que a sensação de rejeição nada mais é um fenômeno interno, os ponteiros vão se acertar. Sempre chegará a hora de parar e perguntar por que persiste o hábito horrível de transferência de culpa, em vez de olhar para dentro de si e tentar resolver antes de colocar tudo para fora em forma de agressão injusta ou indiferença. Eu não estou com isso querendo dizer que de fato o outro pode não ter culpa ao ter provocado uma situação limite, ou de simplesmente não lhe querer mais por ter acabado a admiração, o gostar, enfim.... E essa mesma situação podendo acontecer com você em relação a ele. Mas, sendo de um lado ou do outro, a pergunta é: por quê chegou a tal ponto? Chegou ao limite quando você passa a viver e sentir tudo como uma rejeição, já que só na sua cabeça a tal situação precisa ser vivida desta forma para justificar alguma estupidez ou falta de paciência, já que você não tem poder sobre o outro lhe querer, ou em deixar de lhe querer, seja pelo amor ou a falta dele. Essa sensação de impotência diante dos fatos incomoda pacas e dá um nervoso danado. Mas saiba que existe um filtro de como tudo isso entra em você. Na hora que souber lidar com esse filtro é que entenderá como ele faz bem e aí, sim, jamais tornará a sofrer da dor da rejeição e, de certa, também não fará alguém sofrer por seus atos. É certo que podemos até ter deixado de ser tão queridas(os) como antes, mas nunca rejeitadas(os), afinal, se o outro não quiser mesmo ceder, é por ter os motivos dele que nem sempre são claros para você. Pense nas vezes em que você não quis determinadas pessoas em sua vida, ou nas vezes que deixou de querer pessoas que até pareciam legais e muito amorosas com você. Nessas situações, muitas vezes, talvez nem teve nada a ver com outro, tinha, única e exclusivamente, a ver com você e o seu momento que não era bom consigo mesma(o). O fato é que o passar dos anos fez você mudar, o seu rosto mudou, o seu corpo mudou, os seus valores mudaram. Quem poderá dizer o por que você não ficou com uma pessoa ou por que foi uma escolha silenciosa dela não ficar mais com você? Acho em diversas situações ninguém tem essa resposta de forma convincente. Na verdade o que quer que seja pode ser tudo, menos manter-se indefinidamente na posição vitimista de rejeição para todos saberem e compartilharem e
sentirem um pouco de dózinha de você. Então comece entendendo e aplicando, quando necessário, o seu conceito de altivez, esse mesmo, que a duras penas foi desenvolvido pela vida no interior da sua mente e do seu coração, para nunca mais se sentir desvalorizada(o) quando o outro não lhe quiser. Certo? Eita nóis... Olha aí a hora boa de você começar a repensar porque o seu valor sempre foi dado pelos outros e nunca por si mesma(o). Querer ou não, ser querida(o) ou não, tanto faz... Quando o outro diz: "Olha, vou desistir de você. Não tenho mais interesse. Você pensa muito diferente de mim. Não concordo com sua visão de mundo!". Se diante dessa situação você sente como se perdesse o chão e o seu valor, não se engane, o seu valor existe em si mesma(o).O outro não lhe querer não muda nada no seu valor, olha só que bela contradição temos aqui: Nem mesmo se o outro lhe quisesse faria de você alguém mais valiosa(o). É preciso aprender que o seu sentimento não é capaz de criar sentimento no outro, não é porque você deseja alguém que a pessoa vai lhe desejar automaticamente. Geralmente temos a fantasia que se eu amo eu vou ser amado. Mas se eu não for amado como imagino é porque estou sendo rejeitado. Isso me afeta? Será verdade mesmo que algo muda em mim? Será que você sempre quis, com a mesma intensidade de sentimento, o tempo todo, todas as pessoas que fizeram parte da sua vida amorosa no decorrer dos anos? Creio que seja óbvio que não. Pois, algumas pessoas podem querer outras por determinado tempo e esse tempo chega uma hora que se esgota, outras pessoas nem o mínimo de tempo têm ao lado de alguém. E isso não precisa ser um problema, nem precisa ser encarado como rejeição. Tudo faz parte da vida e de suas escolhas feitas dentro daquele momento de conveniência, do gostar, de sentir confiança e atração. Lendo tudo isso você poderá dizer: "Ah tá... Mas aqui no seu blog tem um texto recente que diz como se portar em encontros para passar boa impressão e não ser rejeitado e assim seduzir as pessoas". Acontece que os argumentos que eu coloco naquele texto só farão sentido e serão efetivos se o outro estiver na mesma vibe que você. O que estou tentando dizer aqui é que temos que fugir dessas pequenas armadilhas que criamos para nós mesmos.... Essa coisa de: "Me dê logo a resposta, porque eu tô sentindo muita dor. Aquela pessoa não me quer e me rejeitou. Não aguento isso, quero transformar a situação, quero desfazer o mal-feito. Preciso da fórmula para voltar tudo como era antes!". Saiba que somos absolutamente donos de tudo que pensamos e sentimos. Porque tudo o que se sente é uma interpretação interna do mundo externo, é tudo aquilo que o mundo nos envia e temos que filtrar. Caberá a você decidir se deixa ou não entrar, e assim encontrar as respostas para suas necessidades e frustrações imediatas. É preciso entender logo, antes que o seu tempo esgote, quem é você, quais são suas necessidades emocionais e capacidade de dar e receber amor e qual é a profundidade da sua essência amorosa. E, prioritariamente, quais são os seus valores e objetivos na vida perante a circunstância de ter alguém para compartilhar tudo o que vier. Ou será que, na realidade, você prefere não se modernizar, se adequar e crescer enquanto uma potência amorosa? É isso mesmo?... Então... Se a sua visão for de acreditar que tudo deve andar para frente, nunca mais permita que a realidade e atos dos outros entrem em você como uma rejeição, e nem rejeite alguém apenas por rejeitar, porque, aqueles fatos chatos que aconteceram, aquele desentendimento, aquela rusga, aquele tom agressivo cheio de insuportáveis contrariedades, poderão ser administrados e corrigidos simplesmente como um desencontro, um mero conflito momentâneo de personalidade que passa logo. E dessa forma a vida sempre segue. Uma hora alguém desencontra de você e outra hora você desencontra desse alguém. E nesse desencontro de ambos é o momento que se encontram mais ainda. E é por essas coisas que eu sempre digo: "Por esse novo olhar que chega de dentro para fora, ao receber o que é oferecido, faço dessa minha nova realidade a capacidade de ter o direito de jamais sentir rejeição ou rejeitar, já que o outro me entrega o que quiser entregar e eu recebo como quiser receber, e vice-versa. Pois, mesmo diante dessa circunstância aparentemente incontrolável de um momento ruim, vivo feliz. Assim vou tentando cada vez mais amadurecer como um ser humano melhor, tanto para mim e para os outros e, essencialmente, como sendo o único dono de mim mesmo.

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      Pois é, gente. Cá estou novamente com o velho papinho de sempre – momento que considero muito interessante para compreendermos, ou ...