Atribuo a esse estado de coisas o resultado à desinformação, ou até mesmo conflito de interesses de gente sem noção que não respeita o semelhante, ou a quem pensa e age diferente com propósitos mesquinhos. Por isso, hoje, retomo o assunto como pretexto para resgatar a figura oculta dos que se escondem pelas sombras como vagabundos ou ratos de esgoto ou daqueles raivosos da internet.
Tento ao mesmo tempo evitar que a ignorância e o preconceito uma vez mais me conduzam à fogueira da inquisição, que há muito eu imaginava extinta.
Na verdade, o que realmente se evidencia no pensamento dessa gente cretina citada constantemente em meus temas, é que todo mal se imponha sobre o incompreendido, o agredido, o traído; sobre o artista e sua arte, o menos favorecido; oprimindo-lhes ameaçadoramente o sentimento obstinado que incansavelmente, durante um tempo, tenta entender a vivência cheia de máscaras desses escroques. A principal motivação dessa perseguição é acentuada na ação explícita dos meus escritos. Incomodam, e parece que muito, a esses intolerantes, que através de toda covardia que lhes é bem peculiar, avançaram furtivamente temendo que seus atos de tortura psicológica sejam cada vez mais denunciados e explicitados com todos os detalhes sórdidos. No entanto, não observam que aqui existe "abundância de vida", sinceridade, verdade e respeito. Sem que seja necessário optar por qualquer dos "ismos" que justifiquem essa inspiração e conduta. É importante saber que a minha busca por uma vida digna é tão intensa como é a vida de qualquer outra pessoa. É uma luta permanente que não me deixa esquecer do que nos tentam fazer e as conseqüências advindas desses atos.
A obscenidade deles, - sim, é algo obsceno - precisa ser entendida através de uma reflexão profunda sobre a natureza da existência de todos nós como nação, e não apenas como reprimenda ou "conselhos" de conduta moral a quem quer que seja. A verborragia escrachada dele serve unicamente como alerta, é quase uma alegoria crítica em forma de ataque à hipocrisia e ao falso puritanismo que se deseja impor a sociedade, ou, mostrando alguns núcleos familiares vistos de fora como estruturados, mas que vivem de soberba, aparência e vaidades. Na verdade minhas observações giram em torno do retrato exclusivo e corajoso da miserável condição humana imposta por algumas mentes doentias, com suas tonalidades negras e recônditos deploráveis, em sua pobreza de espírito e atos reprováveis. Insisto vorazmente que para compreender melhor o que é dito aqui, é preciso despir-se de um tipo de esquizofrenia cartesiana na busca exclusiva da razão de tudo. Pois nisso existe sentimento e noção de sobrevivência. Deve-se entender, sobretudo, que é algo que vai muito além, usando essa arte como caminho, sim, o caminho para denunciar o tipo de tortura a que estamos submetidos durante meses. Nesse sentido, alguns aspectos se tornam muito reveladores e relevantes. Principalmente ao expor aqui o algoz que nos motivou uma tremenda decepção. Desse momento em diante estudo os fatos, analiso os sinais e me sento derrotado, abandonado e recebedor de uma injusta agressão. Somente em pensar que alguém como aquela pessoa, - conhecida por tantos impropérios - de família aparentemente com conduta tão duvidosa, pudesse em algum momento estar preocupada em cometer arbitrariedades a uma sociedade inteira - o que é pior, com a conivência, proteção e defesa dos seus iguais - é mesmo muito triste!
Então, aqui surge mais uma oportunidade para denunciar o estereótipo perverso dessa gente sem caráter e com isso tentar contribuir para a melhor compreensão de suas motivações perversas. Insisto que, longe de ser algum tipo de inconformado esquerdista que alguns me consideram, os meus escritos promovem a crítica contra a censura dos costumes e a liberdade de pensamento. Por outro lado, a crítica que recebo desses já citados com tanta adjetivação, é avassaladora com respeito aos impactos que todo conteúdo causa em suas mentes fechadas e em suas vidas medíocres. Exatamente por essa percepção aguda é que em determinados pontos da minha escrita aparece um gênero de sarcasmo sem paralelo, que supera o retrato feio dessa gente sem humanização e refém de uma alienação retrógrada.
É surpreendente perceber na visão e atitudes dessas pessoas lá de cima, a opinião que têm de quem protesta, principalmente se imaginarmos que, a certa altura, o mundo deles se prepara para despedaçar-se, porque toda intimidação e tortura funcionam com tempo certo para acabar e um dia, no reverso, para prestação de contas - assim como já aconteceu em nossa história recente
O meu apelo é direto e objetivo: certas mensagens nos fazem reconhecer quão próximos podemos estar um do outro ou das trevas - da gentileza ou da insensibilidade. A dependência material, aliada à incapacidade de observação, transforma alguns governantes em órfãos ou em filhos de mulher de vida fácil, gente que não é gente, e sem o conhecimento dos códigos primordiais de ética, generosidade e educação, e que ao mesmo tempo nunca se permitem colocar no lugar do outro ou olhar-se no espelho imaginando como seria estar oprimido por leis injustas, fome e pobreza.
